Cézanne não se subordinava às leis da perspectiva. A sua concepção da composição era arquitectônica; segundo as suas próprias palavras, o seu estilo consistia em ver a natureza segundo as suas formas fundamentais: a esfera, o cilindro e o cone. Cézanne preocupava-se mais pela captação destas formas que pela representação do ambiente atmosférico. Não é difícil ver nesta atitude uma reação de carácter intelectual contra o gozo puramente colorido do impressionismo. Ele cultivava sobretudo a paisagem e a representação de naturezas mortas, mas também pintou figuras humanas em grupo e retratos. Antes de começar as suas paisagens estudava-as e analisava os seus valores plásticos, reduzindo-as depois a diferentes volumes e planos que traçava à base de pinceladas paralelas. Árvores, casas e demais elementos da paisagem subordinam-se à unidade de composição. As suas paisagens são sutilmente geométricas.
Faz hoje 20 anos que faleceu Andy Warhol em New York. Nascido em Pittsburgh, Andy Warhol foi pintor e cineasta, sendo conhecido como a maior figura do movimento Pop Art. Nos anos sessenta, começou a pintar produtos americanos famosos, como latas da sopa Campbell's e Coca-Cola, ou ícones de popularidade, como Marilyn Monroe. É de sua autoria a expressão "um dia, todos terão direito a 15 minutos de fama ". (ver biografia)
“A morte consegue realmente tornar-nos parecidos com as estrelas”, disse o mais incontornável artista da segunda metade do século XX. E, efectivamente, se já em vida foi uma lenda, a sua morte prolongou em muito os seus tão apregoados 15 minutos de fama. Andy Warhol foi, e é, o mais pop de todos os artistas. Há quem lhe chame mesmo o Papa ou o Marx da Pop. Duas imagens tão contraditórias só podem co-existir num mundo “warholianamente” pop.
A Pop Art é um movimento artístico que floresceu nos finais dos anos 50 e 60, sobretudo nos Estados Unidos e no Reino Unido. Nos Estados Unidos, Claes Oldenburg, Andy Warhol, Tom Wesselman e Roy Lichtenstein — e do outro lado do Atlântico David Hockney e Peter Blake — foram as suas figuras de proa.
Desejado por muitos, odiado por alguns, mas celebrado por todos, o Carnaval de Veneza ainda conserva toda sua mística e atrai, todos os anos, milhares de visitantes à "Serenissima". Ao longo de uma dezena de dias, a cidade acorda da neblina dos dias de Inverno, para receber a invasão de foliões que percorreram as suas vielas e canais com as suas máscaras, brincadeiras e alegria. O melhor do Carnaval de Veneza, é que ele não vive de uma organização forte ou do programa oficial das festas. A festa é feita pelas pessoas e para as pessoas. É o apogeu da iniciativa e da liberdade individuais, de cada um se mascarar em função da sua fantasia ou desejo de encarnar uma personagem ou uma identidade completamente diferente daquela que tem de assumir ao longo do resto do ano.
Neste sentido, o Carnaval de Veneza oferece a todos a possibilidade de se realizarem, nem que seja só por uns dias, sublimando todos os recalcamentos e fortalecendo o seu próprio ego, pela interacção com os outros mascarados e com todos aqueles que procuram fotografar ou fotografar-se ao lado das máscaras mais bonitas.
Dois cafés de renome da Praça de San Marco - o Florian e o Quadri - são pontos de passagem obrigatória, para observar as mais ricas máscaras dos afortunados que podem viver o Carnaval com fausto e luxo, não hesitando em gastar milhares de euros para recriar as vestes de um nobre ou de uma dama do Séc.XVIII. Uma das máscaras mais procuradas, é a tradicional "bauta" (máscara branca em forma de bico), completada por um chapéu de três pontas, um "tabarro" (casaco largo) e uma capa preta de seda cobrindo os ombros e o pescoço, que recria o nobre veneziano nas suas deslocações incógnitas aos casinos, reuniões secretas e moradas de amores ílicitos. A. Coutinho
O Museu do Chiado presta homenagem a uma grande figura da história da arte portuguesa - Columbano Bordalo Pinheiro. Mesmo a tempo de celebrar os 150 anos do seu nascimento. Até 27 de Maio.
Esta mostra, com aproximadamente 70 obras do pintor, apresenta a carreira de Bordalo Pinheiro, nascido a 21 de Novembro de 1857, figura mítica da arte portuguesa e membro do Grupo do Leão. A sua maior e mais conhecida faceta é a de retratista: ele é o autor de obras como "O Grupo do Leão" (1885), "Concerto de Amadores" (1882) ou "Retrato de Antero de Quental" (1889). Columbano foi professor da Escola de Belas Artes, paredes meias com o próprio Museu Nacional de Arte Contemporãnea (actualmente mais conhecido por Museu do Chiado), do qual foi director entre 1914 e 1929.
Ingenuidades - Fotografia e Engenharia 1846 - 2006
Mostra que reúne cerca de 250 fotografias que estabelecem um percurso para mostrar a história da engenharia e também a própria evolução da fotografia. Até 30 de Abril na Galeria de exposições temporárias da Fundação Calouste Gulbenkian. Jorge Calado, o comissário desta exposição, reuniu obras-primas da fotografia, datadas entre 1845 e 2005, pertencentes a várias colecções internacionais e nacionais, privadas e públicas, como por exemplo, do Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa, do San Francisco Museum of Modern Art ou do Victoria & Albert Museum em Londres.
Luís de Matos, o "Mágico do Reino", é o protagonista, na RTP, de um excelente programa de magia e entretimento semanalmente. No último Sábado realizou um número em que fez levitar, por todo o palco, uma das suas sensuais e lindíssimas assistentes. O público delirou e aplaudiu de pé.
David Coperfield, o "Mágico do Planeta", foi um dos pioneiros na exibição deste sensacional truque artístico. no vídeo anexo, observe esta sensacional ilusão.
Agora, veja o video abaixo e observe a técnica utilizada.
Terceira edição do prémio anual atribuido pelo BES com o intuito de promover a fotografia por artistas portugueses. Este ano, os nomeados são Augusto Alves da Silva, Daniel Blaufuks, Susanne Themlitz e Vasco Araújo. Até18 de Março no Centro Cultural de Belém.