Matrioska de Tiago Guedes
O novo espectáculo infantil de Tiago Guedes.Matrioska tem como público-alvo crianças de 6 a 10 anos. O tema principal é a descoberta - descoberta do ‘Outro’, mas também descoberta de novos significados perante o que nos rodeia. A peça está baseada numa narrativa cuja estrutura é ritmada por sucessivas transformações cenográficas. O dueto, com Inês Jacques e Pietro Romani, dirigido e coreografado por Tiago Guedes, parte da idéia de que existem muitas camadas sobrepostas no que vemos.
É uma espécie de lugar, que devido ao seu dispositivo permite trabalhar dentro, fora, atrás, à frente, escondido, e à vista, fazendo com que diferentes camadas da realidade se descubram umas às outras como num caleidoscópio de imagens e situações.
É este descobrir constante que se quer passar às crianças, este ficar curioso pelas imagens que se apresentam e pelas suas mutações.
Segundo os artistas, “queremos que Matrioska seja um enigma do princípio ao fim, com questões que são levantadas, umas respondidas outras não, e que acima de tudo, no final sejam as próprias crianças a construir a sua própria história”.
Matrioska, depois do êxito no CCB (3-11 Março), será apresentada no Woking Dance Festival, na Inglaterra, nos dias 16 e 17 de março; no Springdance Festival, na Holanda, no dia 22 de abril; e retorna para apresentações na Culturgest e no Teatro Viriato, em Portugal.
Ver Programa »»»
Tiago Guedes, coreógrafo e bailarino português.
Estudante de música ao longo de dez anos, no Conservatório Regional de Tomar, nasceu em Leiria (1978), passou a infância e adolescência em Minde. Licenciado em Dança pela Escola Superior de Dança de Lisboa, complementa a sua formação com Miguel Stuart, Peter Michael Dietz, Miguel Pereira, Francisco Camacho, Sílvia Real e João Fiadeiro, coreógrafo que fundou a produtora RE.AL, com a qual trabalha.
Como intérprete, trabalhou com David Miguel, Miguel Pereira, André Murraças e colaborou com Sílvia Real e Sérgio Pelágio.
Iniciou-se como coreógrafo em 2000, com Transformer Man e, dois anos mais tarde, apresentou Um Solo, no âmbito dos Encontros imediatos do Festival Danças na Cidade e ainda Um espectáculo com estreia marcada, que inaugurou a programação da Box Nova do CCB - Centro Cultural de Belém.
Com Em caso de acidente (2001), venceu o Concurso Jovens Criadores e no passado, também no CCB, estreou Lago dos Macacos, com a sua assinatura na concepção, direcção artística, desenho de luzes e espaço cénico.
Em 2003, criou o solo Materiais Diversos, apresentado em Coimbra, nesse ano Capital Nacional da Cultura e em Lille, Capital Europeia da Cultura. Com esta peça ganhou novamente o concurso Jovens Criadores do Clube Português de Artes e Ideias, em 2004.
Em Abril de 2005 apresenta Trio no Le Vivat (Armentières, França), posteriormente apresentada na Culturgest em Lisboa e em vários festivais europeus.
in Wikipedia
É uma espécie de lugar, que devido ao seu dispositivo permite trabalhar dentro, fora, atrás, à frente, escondido, e à vista, fazendo com que diferentes camadas da realidade se descubram umas às outras como num caleidoscópio de imagens e situações.
É este descobrir constante que se quer passar às crianças, este ficar curioso pelas imagens que se apresentam e pelas suas mutações.
Segundo os artistas, “queremos que Matrioska seja um enigma do princípio ao fim, com questões que são levantadas, umas respondidas outras não, e que acima de tudo, no final sejam as próprias crianças a construir a sua própria história”.
Matrioska, depois do êxito no CCB (3-11 Março), será apresentada no Woking Dance Festival, na Inglaterra, nos dias 16 e 17 de março; no Springdance Festival, na Holanda, no dia 22 de abril; e retorna para apresentações na Culturgest e no Teatro Viriato, em Portugal.
Ver Programa »»»
Tiago Guedes, coreógrafo e bailarino português.
Estudante de música ao longo de dez anos, no Conservatório Regional de Tomar, nasceu em Leiria (1978), passou a infância e adolescência em Minde. Licenciado em Dança pela Escola Superior de Dança de Lisboa, complementa a sua formação com Miguel Stuart, Peter Michael Dietz, Miguel Pereira, Francisco Camacho, Sílvia Real e João Fiadeiro, coreógrafo que fundou a produtora RE.AL, com a qual trabalha.
Como intérprete, trabalhou com David Miguel, Miguel Pereira, André Murraças e colaborou com Sílvia Real e Sérgio Pelágio.
Iniciou-se como coreógrafo em 2000, com Transformer Man e, dois anos mais tarde, apresentou Um Solo, no âmbito dos Encontros imediatos do Festival Danças na Cidade e ainda Um espectáculo com estreia marcada, que inaugurou a programação da Box Nova do CCB - Centro Cultural de Belém.
Com Em caso de acidente (2001), venceu o Concurso Jovens Criadores e no passado, também no CCB, estreou Lago dos Macacos, com a sua assinatura na concepção, direcção artística, desenho de luzes e espaço cénico.
Em 2003, criou o solo Materiais Diversos, apresentado em Coimbra, nesse ano Capital Nacional da Cultura e em Lille, Capital Europeia da Cultura. Com esta peça ganhou novamente o concurso Jovens Criadores do Clube Português de Artes e Ideias, em 2004.
Em Abril de 2005 apresenta Trio no Le Vivat (Armentières, França), posteriormente apresentada na Culturgest em Lisboa e em vários festivais europeus.
in Wikipedia
Entrevista no Jornal de Leiria :
“Enquanto artista tento ter um discurso crítico porque acho importante não nos resignarmos. Numa postura sem medo de me comprometer, por dizer isto ou aquilo. Há muito o politicamente correcto mas nós, os jovens, devemos ter um discurso crítico”
Da música saltou para a dança. Quer explicar?
Dos seis aos 16 anos, frequentei aulas de piano no Conservatório de Tomar, talvez por influência de dois primos, professores de instrumentos clássicos no Conservatório. Quando chegou o momento de decidir, achei que não valia a pena uma carreira com dedicação de oito horas diárias ao piano. No ensino secundário escolhi Artes, porque o Centro de Estudos de Fátima tinha dança e teatro em termos curriculares. Paralelamente inscrevi-me numa escola de dança em Torres Novas e depois do 12º ano entrei na Escola Superior de Dança. Sempre fui muito independente nas minhas escolhas. Nisso tive sorte. Ler Tudo »»»
“Enquanto artista tento ter um discurso crítico porque acho importante não nos resignarmos. Numa postura sem medo de me comprometer, por dizer isto ou aquilo. Há muito o politicamente correcto mas nós, os jovens, devemos ter um discurso crítico”
Da música saltou para a dança. Quer explicar?
Dos seis aos 16 anos, frequentei aulas de piano no Conservatório de Tomar, talvez por influência de dois primos, professores de instrumentos clássicos no Conservatório. Quando chegou o momento de decidir, achei que não valia a pena uma carreira com dedicação de oito horas diárias ao piano. No ensino secundário escolhi Artes, porque o Centro de Estudos de Fátima tinha dança e teatro em termos curriculares. Paralelamente inscrevi-me numa escola de dança em Torres Novas e depois do 12º ano entrei na Escola Superior de Dança. Sempre fui muito independente nas minhas escolhas. Nisso tive sorte. Ler Tudo »»»
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home