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04 abril 2007

Crazy Horse



Sinónimo de beleza, estética, vanguarda e arte, o espectáculo da carismática sala parisiense chega, pela primeira vez, a Portugal. Criado por Alain Bernardin, "Crazy Horse" homenageia a beleza feminina, elevando a nudez ao estatuto de arte. De 3 a 29 de Abril, no Auditório dos Oceanos no Casino Lisboa.

Considerado um classicista na modernidade, Alain Bernardin apresenta em "Crazy Horse" o ideal da beleza feminina, conceito que vai actualizando de acordo com a evolução ditada pelos criadores de sectores tão variados como a moda, cinema ou publicidade.



Na Paris do pós-guerra, Alain Bernardin foi uma das personalidades que participou na reconstrução cultural da cidade luz. A sua contribuição baseou-se na concretização do sonho de homenagear a beleza do corpo feminino que ele, desde cedo, venerava. A partir da descoberta dos números de striptease americano, e com o apoio de Bing Crosby, comprou um teatro de 15 por 10 metros na Av. George V, decorou-o ao estilo dos saloons do Oeste americano e baptizou-o de Crazy Horse em memória de um guerreiro índio.

Com uma inauguração de luxo a 19 de Maio de 1951, o Crazy Horse esteve desde o começo votado ao sucesso, atraindo muitos famosos como Alain Delon, Jean-Paul Belmondo, Salvador Dalí, Tony Curtis, Aristóteles Onassis, Maria Callas, Sammy Davis Jr, Burt Lancaster e Karl Lagarfeld, Prince, entre tantos outros. Mais recentemente, alguns estilistas, como Paco Rabanne, Loris Azzaro, Azzedine Alaia e Jean-Claude Jitrois, quiseram associar-se ao conceito Crazy Horse, contribuindo com os seus desenhos.

Alain Bernardin "vestiu" o corpo feminino de luzes, maximizando a sua sensualidade em coreografias da sua autoria e dando-lhes misteriosas texturas. É o caso de "God Save Our Bareskin", o número que, desde 1962, abre os espectáculos do Crazy Horse. A aliança improvável da nudez com a rigorosa disciplina militar, transformou este momento numa pura desestabilização do preconcebido, forçando a percepção do inesperado e dando lugar à arte.

Sendo um "verdadeiro templo do nu" onde a beleza feminina é realçada e festejada, no Crazy Horse não há lugar a retoques estéticos via cirurgias plásticas ou implantes de silicone. A identidade de cada bailarina é preservada do público através da adopção de um "nome de palco", que lhe garante uma determinada personalidade e papel exclusivo no espectáculo, e pela proibição de contactos e relacionamentos com elementos da audiência.

Site Oficial Crazy Horse : http://www.lecrazyhorseparis.com/