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29 novembro 2006

"Casino Royale"



O mais esperado filme do ano, o último da série James Bond, "Casino Royale", já chegou a cerca de oitenta salas de cinema em todo o país, agora com um novo agente secreto 007 interpretado por Daniel Craig.
Distribuído pela Sony Pictures, este novo filme da saga do 007 foi realizado por Martin Campbell, e parte da primeira obra do criador de 007, Ian Fleming, escrita em 1953.
A trama leva James Bond a ter que derrotar, num jogo de casino, o banqueiro vilão Le Chiffre, que pretende usar o dinheiro em actividades terroristas.
Naquele que é o 21º filme sobre James Bond, a personagem é encarnada por um novo actor, o loiro e britânico Daniel Craig, de 38 anos, uma escolha que causou polémica quando foi anunciada, mas que reúne agora os maiores elogios por parte da crítica.

"Houve até hoje muitas encarnações de Bond e o papel tem vindo a alterar-se muito", afirmou o actor à BBC, sublinhando que só aceitou o papel porque houve mudanças na personagem. "Não teria aceite o papel se fosse uma continuação do Bond como o conhecemos até aqui", referiu Daniel Craig, que não revela se repetirá a experiência como Bond.
O filme, que teve a sua antestreia mundial, em Londres, conta ainda com as participações, entre outros, de Judi Dench, a "bondgirl" Eve Green e Mads Mikkelsen. Refira-se, entretanto, que esta não é uma estreia para o realizador Martin Campbell nas aventuras de Bond, isto porque no seu currículo tem a já a realização do filme "Golfen Eye", em 1995, onde apresentava também naquela altura um novo agente 007: Pierce Brosnan. Agora, Daniel Craig surge como o mais recente rosto de James Bond, juntando-se ao já referido Pierce Brosnan, mas também a Sean Connery, Roger Moore, Timothy Dalton e George Lazenby.
O primeiro filme desta saga, com o nome de "Dr. No", estreado em 1962, era protagonizado por Sean Connery, actor considerado por muitos como o melhor Bond... James Bond.

Um êxito de bilheteira
Entretanto, os primeiros resultados relativos à aceitação por parte do público deste novo filme da série James Bond permite concluir que estão a ser pulverizados todos os anteriores recordes de bilheteira. Com efeito, "Casino Royale" pulverizou no passado fim-de-semana o anterior recorde de bilheteira de uma película da série baseada nas aventuras de James Bond, o agente secreto criado por Ian Fleming (1908-1964).
Segundo dados da distribuidora do filme, entraram nas bilheteiras dos cinemas do Reino Unido, no primeiro fim-de-semana de exibição, mais de 13 milhões de libras (cerca de 19 milhões de euros). O anterior recorde fora estabelecido em 2002 por "Die another day" (Morre noutro dia), com 9,1 milhões de libras (13,37 milhões de euros).

25 novembro 2006

Gonçalo Byrne, Geografias Vivas

A exposição baseia-se na participação do arquitecto Gonçalo Byrne na VI Bienal Internacional de Arquitectura de São Paulo, em 2005. São seis projectos em maquetas, painéis, desenhos originais e fotografias. Até 25 de Fevereiro de 2007 no Centro Cultural de Belém.
Os projectos reflectem preocupações relativas às transformações da paisagem urbana: Requalificação da Zona Envolvente à abadia de Santa Maria de Alcobaça (1991 - 2005); Clube Naval e Cais do Carvão no Funchal, Madeira (1993-2005); Centro de Coordenação e Controlo do Tráfego Marítimo do Porto de Lisboa (1997-2001); Casa da Província do Brabante Flamengo, em Louvaina, Bélgica (1998-2003); Grande Espaço Coberto de Assembleias e Presbitério do Santuário de Nossa Senhora de Fátima (1998); e Parque Forlanini, em Milão, Itália (2002).
A estes projectos foram acrescidos mais três que reflectem o mesmo tema: Plano de Pormenor da Alta Universitária da Cidade de Coimbra, Universidade de Coimbra(1997 - ); Recuperação e Arranjo Paisagístico da Cava de Viriato e Envolvente, Viseu (2002 - ) e Estudo e Projecto Urbano para o Parque Urbano de Siena, Itália (2003-2004). A acompanhar os materiais expostos é ainda projectado um filme com conversas entre Gonçalo Byrne e várias personalidades ligadas à arquitectura, à política e ao urbanismo.

CCB acaba com a Festa da Música

A oitava Festa da Música que deveria ter lugar entre 20 e 22 de Abril de 2007 foi cancelada devido a falta de verbas.
Após sete edições de grande sucesso, o Centro Cultural de Belém decidiu acabar com o maior evento que se realizava naquele espaço cultural.
Ainda o ano passado a Festa da Música atraiu mais de 50 mil espectadores para assistir a uma centena de concertos, cujo orçamento ascendia a 1 milhão e duzentos mil euros.
O grande corte orçamental que o Governo decidiu impôr na área da cultura originou o cancelamento do maior projecto de música erudita realizado em Portugal, sendo o mesmo substituído por um novo evento, na mesma data, e designado por "Dias da Música", com uma programação mais reduzida, com um formato diferente, e orçamentado em 400 mil euros.
É o apertar do cinto e a contradição daquilo que foi a forte bandeira eleitoral do PS na campanha eleitoral : A Cultura.

11 novembro 2006

S. Martinho



Cavalos, Castanhas e Água-Pé
"O verão de S. Martinho é esta instituição outonal que normalmente nos traz sol, coisa que o verão propriamente dito em S. Martinho do Porto raramente nos traz. São as sempre ironias do destino …
É tempo de feiras gastronómicas, de cavalos e de fado, claro está. Cheira a castanhas assadas, a vinho e água-pé e o Ribatejo está no auge.
A Golegã é o ponto alto da festança para aficionados e para os que não perdem pitada quando o cenário tem badalação. Há excelentes demonstrações na arte de bem cavalgar em toda a sela e os cavaleiros e as amazonas vestem-se como manda a lei. Não têm idade. Ao colo ou apoiados na bengala montam a cavalo, mostrando que de pequenino se torce o pepino e que a idade não faz perder o jeito.
Na Golegã, nesta semana anual em volta do S. Martinho, respira-se Portugal.
Há grandes patuscadas, boas comezainas e prova-se o vinho novo.
A água-pé escorre pelas gargantas. Soam os trinados das guitarras, há vozes fadistas, cheira a cavalo. O marialvismo está ao rubro. E ainda há homens de patilhas farfalhudas … E ainda os há de “calça cagada, bota cardada “ …
Umas boas gargalhadas e ameaços de briga também fazem parte do folclore que envolve a época e o local. A excelência da água-pé ganha as culpas quando há confusão.
Os visitantes também se vestem a rigor para estes dias que constam da agenda social obrigatória dos mais mundanos.
Se para uns ir à Golegã é participar num desfile de vaidades, para outros é uma oportunidade única para celebrarem a alma portuguesa, mostrando orgulhosamente as suas montadas e fazer alguns negócios.
Se quiser estar bem vestido para a ocasião opte pelas calças de ganga ou de bombazina. As saias e blusões devem ser de pele. As botas ou botins são fundamentais no conjunto, e, claro, o chapéu ou a boina para completar. Se tiver frio não se esqueça da samarra ou mesmo do capote (se não tiver nada disto, vá mais cedo e aproveite para comprar o último modelo e invente algum sítio onde vestir a sua nova pele).
Mas se o vento não o levar para o Ribatejo deixe-se estar onde estiver, e faça o seu magusto. É uma boa oportunidade para juntar os amigos ou até para retribuir algum convite.
Abasteça-se de castanhas e de bom vinho. Descubra a escondida água-pé a quem chamam agora outra coisa qualquer para fingir que não é. Junte ao petisco mais umas iguarias e ponha os amigos a pagar multas (ou não).
Junte à receita uma fadistada ao vivo ou na aparelhagem e … vai ver a festança que é … Para quem não gosta de refeições muito formais e tem que retribuir, está aqui a sua oportunidade. Vai sentir cheiro a castanhas e água-pé com toda a certeza. Só não vai sentir o cheiro a cavalo …"

In Diário Digital - Protocolo em Dia / Margarida de Mello Moser

09 novembro 2006

Feira de Arte Contemporânea

08 / 13 Novembro - Parque das Nações - Lisboa

Abriu ontem as portas a 6ª edição da Arte Lisboa – Feira de Arte Contemporânea.
Nas 65 galerias dispersas pelo Parque das Nações, são esperados cerca de 20 mil visitantes até ao próximo dia 13 de Novembro.
O certame, que desde o seu debute em 2000 se tem vindo a assumir como uma das mais importantes mostras de arte do país, conta este ano com uma forte presença estrangeira (18 galerias), sendo Espanha a nação mais representada.
A feira – para além de divulgar a arte contemporânea junto do público – pretende ser um ponto de encontro entre artistas, coleccionadores e críticos, promovendo para isso um ciclo de debates organizado pela revista on-line Artecapital.

08 novembro 2006

As Novas 7 Maravilhas do Mundo



Das sete maravilhas do mundo antigo apenas uma sobreviveu ao tempo e da lista original nasceram outras: as maravilhas sub-aquáticas, naturais e modernas.
A primeira referência às sete maravilhas do mundo antigo é atribuída ao poeta e escritor grego Antípatro de Sídon, que num poema, no século II a.c., descreveu as «suas» maravilhas. Estas eram: os Jardins Suspensos da Babilónia, a Estátua de Zeus em Olímpia, o Templo de Artemis em Éfeso, o Colosso de Rodes, o Mausoléu de Halicarnasso, o Farol de Alexandria e as Pirâmides de Gizé.

Quase dois mil anos depois, uma fundação suíça, sem fins lucrativos, designada New7 Wonders, e vocacionada para a preservação, restauração e promoção de monumentos está a organizar a eleição das "Novas 7 Maravilhas do Mundo".



Foram seleccionadas as 21 Novas Maravilhas finalistas por 200 especialistas. Agora a votação final é feita pelo público e está decorrer mundialmente via Net e, outros meios. O resultado oficial será anunciado dia 7 de Julho de 2007.

A última das sete maravilhas originais ainda existente - as Pirâmides de Gizé, no Cairo, está entre as 21 finalistas concorrentes :
Acrópole (na Grécia), Hagia Sophia (Turquia), Kremlin (Rússia), Coliseu (Itália), Castelo Neuschwanstein (Alemanha), Torre Eiffel (França), Stonehenge (Reino Unido), Alhambra (Espanha), Muralha da China, Templo Kiyomizu (Japão), Ópera de Sydney (Austrália), Angkor (Cambodja), Taj Mahal (Índia), Timbuktu (Mali), Petra (Jordânia), Pirâmides de Gizé (Egipto), Cristo Redentor (Brasil), estátuas da Ilha da Páscoa (Chile), Machu Picchu (Peru), Chichen Itzá (México) e Estátua da Liberdade (EUA).

Até ao momento já terão sido registados cerca de 20 milhões de votos.
Mais Informações e Votar : http://www.new7wonders.com



A cerimónia de Declaração Universal das Novas Sete Maravilhas do Mundo está marcada para 7 de Julho do próximo ano no Estádio da Luz, em Lisboa.
O evento é considerado um misto de cerimónia de entrega dos Óscares com uma abertura a fazer lembrar os Jogos Olímpicos.
Barcelona, Roma, Kuala Lumpur e Dubai também estavam na corrida para acolher o evento, mas a New7Wonders Foundation – criada em 2001 pelo suíço Bernard Weber, considerou a capital portuguesa a cidade indicada para o efeito.

As 7 Maravilhas de Portugal

Os portugueses vão poder escolher as sete maravilhas nacionais.
No momento em que o Mundo vota nas Novas Sete Maravilhas, a empresa Realizar – que conseguiu trazer para Lisboa a apresentação das vencedoras internacionais – decidiu criar a iniciativa Sete Maravilhas de Portugal para colmatar a falta de uma candidata nacional.

Na selecção das Sete Maravilhas de Portugal vão poder participar todos os portugueses.
Tudo começará com a escolha de 77 bens, feita por um grupo de sete especialistas da área – arquitectos, engenheiros e historiadores – que vai analisar uma lista com os imóveis classificados pelo Instituto Português do Património Arquitectónico como monumentos nacionais. No total, são 793 edifícios, 12 dos quais classificados pela UNESCO como Património Mundial, como, por exemplo, a Torre de Belém, em Lisboa.
Após esta primeira triagem, um outro grupo mais alargado de 77 personalidades nacionais de diferentes áreas (desporto, artes, política e jornalismo, entre outras) vai votar, dominuindo a lista para apenas 21 monumentos. Será a partir desta fase que todos os portugueses serão convidados a participar na iniciativa.
As Sete Maravilhas de Portugal vão ser aquelas que receberem mais votos contabilizados a partir de 7 de Dezembro, e os resultados serão conhecidos 7 meses depois, a 07.07.2007, antes da Cerimónia Oficial das "Novas 7 Maravilhas do Mundo.

Mais Informações e Votar : http://7maravilhas.pt

03 novembro 2006

"A Tribo dos Pincéis"

09 / 18 Novembro - Mãe D' Àgua - Lisboa
Fortaleza das Berlengas


É já na próxima semana que vamos ter oportunidade de ver reunidos, num mesmo espaço, pinturas do Mestre Roque Gameiro e obras de várias gerações de seus descendentes.

Com o nome "A Tribo dos Pincéis", esta Exposaição de Artes Plásticas, vai a efeito no bonito e agradável Museu da Água - Mãe D'Àgua - de 9 a 18 de Novembro, e é uma oportinade única para ver muitas das obras pertencentes a colecções particulares e pouco acessíveis. IMPERDÍVEL !!!

´Casa Rústica em MindeSobre Roque Gameiro, escreve Fernando de Pamplona, no seu Dicionário de Pintores e Escultores (Livraria Civilização Editora), que:
Pode dizer-se que foi ele entre nós quem deu à aguarela pergaminhos de nobreza, criando uma verdadeira tradição. O que, neste domínio, havia antes dele quase não conta: o que de bom se fez depois dele muito deve ao seu mestrado.
(…) Roque Gameiro deixou uma obra admirável, que pede meças às dos melhores aguarelistas europeus da sua época.

Acrescenta ainda Pamplona que Roque Gameiro não se contentou em nos deixar um punhado de obras-primas:
Legou-nos também, em seus filhos e discípulos, um punhado de artistas, que lhe continuaram e honraram o nome.
A exposição "A Tribo dos Pincéis" pretende justamente lembrar o nome de Roque Gameiro.
Nesta exposição estarão representadas cinco gerações de artistas – desde os filhos até aos trinetos de Roque Gameiro – que, seguindo o gosto do Mestre pela pintura – e participando de alguma forma dos seus dotes artísticos –, e dedicaram às mais variadas artes visuais: desenho, pintura, escultura, etc.
A exposição incluirá também várias obras do próprio Roque Gameiro que, por pertencerem a colecções particulares, não são facilmente acessíveis ao público.

Nazaré

Raquel Quem sai aos seus não degenera, e esta "Tribo dos Pincéis" que se estende já à 5ª geração, é constituída por uma extensa lista de artistas, reunindo uma colecção ímpar de obras de arte:

Alfredo Roque Gameiro (1864-1935)
Raquel Roque Gameiro (1889-1970)
Manuel Roque Gameiro (1890-1944)
Helena Roque Gameiro (1895-1984)
José Leitão de Barros (1896-1967)
Màmía Roque Gameiro (1901-1996)
Jaime Martins Barata (1899-1970)
Ruy Roque Gameiro (1906-1935)
Guida R G O (Coimbra) (1916-1992) Mámia
José Pedro R G Martins Barata
Luísa Silva Bastos (1940-1986)
Xuncha (M. d'Assunção) G M. Barata
Ana Mantero
Manolo Mantero
Rui Mantero
Pedro Cabral
Luís Cabral
Paulo S B Martins Barata
Maria Matos Silva
Maria Madalena C Ogando

Baixa de Lisboa

«A Obra de Roque Gameiro distingue-se pela técnica superior e grande espontâneidade que exprimia nas suas telas. Foi um expoente máximo na Agurela Nacional e um dos maiores artistas a dominar esta técnica de pintura. Os vários prémios artíscos e condecorações com que foi distinguido atestam bem o seu reconhecimento internacional e o título de um dos maiores aguarelistas de todos os tempos.»
Alfredo Roque Gameiro, nasceu em Minde a 4 de abril de 1864.
in site http://jazzminde.com/roquex.htm (Vida e Obra do Mestre)

Informações detalhadas sobre a Exposição "A Tribo dos Pincéis" com biogafrias de todos os participantes e muitas ilustrações e pinturas em : http://roquegameiro.com.sapo.pt/

Volta do Mercado Saloio

02 novembro 2006

Sociedade Musical Mindense



Está de Parabéns a Sociedade Musical Mindense pelo seu 91º Aniversário e, pelo excelente Festival de Bandas Filarmónicas que ofereceu à população.
Está de parabéns Minde pelo privilégio de possuir um património e um legado que se tem vindo a edificar ao longo de um século e que é um hino à cultura. A Banda da Sociedade Musical Mindense é uma verdadeira Pérola Cultural no Concelho de Alcanena.



Para a história fica o espectacular concerto em a 28 de Out 06, no Cine-Teatro de Minde. Foi um “must”.
Começou por tocar a excelente Banda Filarmónica”Victória” da Avuca, do concelho da Chamusca, que revelou um trabalho muito interessante do seu maestro, com um reportório criterioso e bem interpretado.
A Sociedade Filarmónica Portimonense foi a banda que se seguiu. Muito swing, reportório alegre, ritmo e temas actuais. Uma banda impecável, onde são bem visíveis as características de uma sonoridade algarvia. Bons músicos e boa disposição.
Por último, actuou a Sociedade Musical Mindense, e, só perdeu, quem lá não foi. Divinal pode ser um termo muito forte, mas ficou lá perto.
Foi realmente um bom momento musical com a peça “Three Famous Cathedrais” a encher as medidas. Podia muito bem ser a banda sonora de um filme. Excelente !!!